terça-feira, 24 de maio de 2011

Fé é igual a Confiança


Nas sociedades primitivas, determinados momentos na vida de seus membros eram marcados por cerimônias especiais, conhecidas como ritos de iniciação ou de passagem.
Numa dessas histórias o chefe de uma tribo leva o menino primogênito vendado até uma montanha em meio à floresta o menino fica ali sozinho durante toda a noite, pois somente assim será considerado homem e conquistara o respeito tão almejado de sua tribo.
 Essas cerimônias, mais do que representarem uma transição particular para o indivíduo, representavam igualmente a sua progressiva aceitação e participação na sociedade na qual estava inserido.
Ele ali sentado com medo, porém ansioso para conseguir sua primeira prova para a vida adulta ouve o barulho do vento, a passagem de animais selvagens ao seu redor, ali esperando os primeiros sinais do raiar do sol, com fome e sede, os insetos impedindo sua tranqüilidade, porém firme. O vento sopra a grama, canta em seus ouvidos o som do silencio absoluto, mil coisas em sua cabeça, ele firme em seu objetivo.
Podemos notar que na historia temos outros casos de iniciação geralmente se dava no momento em que ele fazia a caça e o abate do primeiro animal. Ligadas, portanto, ao derramamento de sangue, essas cerimônias significavam a integração daquela pessoa como membro produtivo da tribo: ao derramar sangue para a preservação da comunidade, ela estava simbolicamente misturando o seu próprio sangue ao sangue do seu clã (sua turma).
Portanto o menino firme não move a venda de seus olhos é o único modo de vencer a si próprio, seus medos e anseios. Após a esta noite horrível o sol aparece e a sua venda pode ser removida, a luz em seus olhos lhe da à oportunidade de ver as coisas antes escondidas um rumo a seguir, ansioso com sua nova vida, qual sua surpresa quando olha a seu lado o chefe da tribo sentado ao seu lado, esteve ali a noite toda o protegendo. 
Todas essas cerimônias, no entanto, marcavam pontos de desprendimento. Velhas atitudes eram abandonadas e novas deviam ser aceitas. A convivência com algumas pessoas devia ser deixada para trás e novas pessoas passavam a constituir o grupo de relacionamento direto. Muitas vezes, a cada uma dessas cerimônias, a pessoa trocava de nome, representando que aquela identidade que assumira até então, não mais existia, ela era uma nova pessoa.
Batismo e festas de aniversário, por exemplo, são resquícios desse tipo de cerimônia, que hoje representam muito mais um compromisso social do que a marcação do início de uma nova fase na vida do indivíduo. Que realmente importava era a lição empregada não a ostentação pura e simples, isso acaba criando a desestruturação do padrão social perdendo o valor do que realmente é importante.
Moral desta historia:
Nunca estamos sozinhos (trazendo este acontecimento para nossos dias), mesmo quando não percebemos Deus esta olhando para todos nos. “Sentado ao nosso lado”.  Portanto Fé é igual à Confiança!
Também nos tempos atuais e nas sociedades modernas, muitos desses ritos subsistiram embora muitos deles esvaziados do seu conteúdo simbólico.
Porém quando a tribulação vem tudo que temos a fazer é confiar que Ele esta nos protegendo, vemos por esta pequena e simples historia que apenas porque não vemos a Deus não significa que Ele não esteja conosco.
Nós temos o habito de não confiar precisamos caminhar pela Fé, portanto com nossa visão espiritual poderemos ver como Ele é maravilhoso e Pai acima de tudo. Deixemos de ver com olhar material, visando o lado espiritual.
Tenha Fé como o indiozinho... 

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